História

O canário (Serinus canaria), também conhecido como canário-do-reino ou, po..." /> Canário do Reino

Canário do Reino

Canário do Reino

SERINUS CANARIUS


25/01/2016


História

O canário (Serinus canaria), também conhecido como canário-do-reino ou, popularmente, canarinho é um pequeno pássaro canoro, membro da família Fringilidae. Este pássaro é originário dos Açores, da ilha da Madeira e das ilhas Canárias. O seu nome vem destas últimas, sendo que o nome das ilhas vem da palavra em latim canaria que significa "dos cães", já que os romanos encontraram ali muitos cães selvagens. O nomecanário-do-reino foi dado em oposição ao canário-da-terra, pois os canários eram levados por piratas e navegadores como presentes aos reis europeus.

Características

É um pássaro com um comprimento total de 12,5 centímetros e com um comprimento de asa de 71 milímetros.

O canário-do-reino é um dos pássaros mais conhecidos entre todos os pertencentes ao gênero Serinus. Alguns são inteiros amarelos, mas também podem ocorrer variações na sua coloração, como: sua tonalidade amarela pode ter uma variação entre o branco (deixando assim a pena branca ou um tom bem fosco de amarelo) ou entre o laranja (a pena pode ficar até em um tom mínimo de laranja, o que é um pouco raro. Mas o comum dessa tonalidade forte das penas, é de ficar amarelo-forte, quase chegando a ser laranja).

Alimentação

Das sementes usadas para canários, há que destacar o alpiste que pode ser fornecida sem restrições; todas as restantes, têm que ser fornecidas de forma dosada, pois são exageradamente ricas em óleos ou gorduras, dentro desse grupo temos sementes ricas em ómegas 3 e 6, com excelentes efeitos terapêuticos. 

As sementes que possuem extrato etéreo são especialmente úteis na muda, mas é necessário saber dosá-las. A perilla e do fónio, têm propriedades comprovadas a nível de promoção da saúde das aves, na prevenção e resolução de problemas digestivos, entre outros.

Reprodução

A reprodução dos canários acontece entre os meses de agosto a dezembro. Normalmente faz-se o acasalamento na segunda quinzena de Julho para que, no início de agosto, já possam ser observadas as primeiras posturas.

O ninho adequado é aquele em forma de taça, com forro de espuma ou flanela. Na hora de escolher os casais, certifique-se de que o macho esteja cantando vigorosamente e de que a fêmea esteja ( pronta ). 

Assim evitará posturas de ovos não fertilizados e perda de tempo. Para as fêmeas confeccionarem seus ninhos indico o ( Saco de Batata ) pode ser adquirido em Mercados, Sacolão etc. Depois de bem lavados e cortados em tiras ( pedaços ) com aproximadamente 5cm x 5cm colocar umas 4 tiras pendurados dentro da gaiola, com esse material ela confeccionará o ninho. 

Postura

Normalmente uma canária põem de 3 a 4 ovos em dias seguidos, as vezes pode ocorrer intervalo de um dia entre um ovo e outro. Entre 6 e 7 horas da manhã a canária realiza a postura, não é conveniente entrar no criadouro muito cedo. 

A medida que os ovos são postos devem ser retirados e substituídos por "ovos indez" ( ovos plásticos ) e colocados em um pequeno recepiente em plástico, louça, contendo mistura de sementes, ou algodão, servirá para acondicionar os ovos recolhidos e que devem ser virados diariamente devendo ser recolocados ao final da postura. 

A finalidade de tal procedimento é simplesmente permitir que a eclosão ocorra simultaneamente, evitando discrepância de desenvolvimento entre os filhotes. Geralmente, os nascidos por último morrem, quando não se utiliza tal conduta. 

Separação dos Filhotes 

Entre o 15º e 20º dias os filhotes começam a deixar o ninho. Porém, a pemanência no ninho até 20 dias é normal. 

A saída prematura é indesejável e representa algum tipo de problema: o menor deles é quando o filhote se assusta e salta fora do ninho. Recomenda-se não trocar o ninho após o 12º dia. Filhotes quando mal nutridos tendem a sair precocemente do ninho em busca de alimentação ( atrás dos pais ). 

Nestes casos não há muito o que fazer e tentar recolocá-los de volta é perda de tempo. Por outro lado, os bens criados, deixam o ninho de modo tranqüilo, completamente emplumados e sem mostrar desespero por alimentação.
Acontece que, de um modo geral, tende a ocorrer a debicagem dos filhotes. Algumas fêmeas deixam completamente desnudos seus filhos o que representa uma tragédia para o futuro: dificilmente se formará uma plumagem normal. 

Ao se perceber os primeiros sinais de debicagem o criador deve interferir seja separando os filhotes com uma grade divisória, seja fornecendo material para confecção do novo ninho. Sugerimos que os filhotes passem a metade do dia com o macho e a outra metade sozinhos. 

Colocando-se a farinhada de ambos os lados tanto a fêmea quanto o macho tratarão dos filhotes e, ainda estaremos proporcionando a oportunidade para que o macho fertilize, quando estiverem juntos.

Quando os filhotes estiverem comendo sozinhos é chegada a hora da separação, geralmente, ocorre entre o 28º e 30º dias. Separados deverão ser colocados em uma voadeira de modo que possam se exercitar e serem levados para os "banhos" de sol e água.